Estudo dos fatores que causam Deficiência Intelectual desafia médicos

Doença é um dos temas presentes no XXXI Congresso Brasileiro de Genética Médica previsto para julho, na Bahia


Doença é um dos temas presentes no XXXI Congresso Brasileiro de Genética Médica previsto para julho, na Bahia
 
Embora o diagnóstico da Deficiência Intelectual não permita a reversão da doença, os médicos geneticistas dedicam-se a compreender e identificar a causa da deficiência, pois, 60% dos casos, seguem com sua etiologia indefinida. O tema é parte da programação do CBGM 2019 - XXXI Congresso Brasileiro de Genética Médica que ocorre entre os dias 1° e 5 de julho, em Salvador, na Bahia. As atividades acontecem no Hotel Deville Prime.
 
- Quanto antes for identificada, melhor é o manejo da situação familiar e da gestão da DI. Não há nenhum tratamento específico para ela, por isso, é necessária uma avaliação multiprofissional (envolvendo diferentes profissionais da área da saúde, como, por exemplo: médico, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, etc.) e intersetorial (envolvendo também os profissionais da área da educação) - salienta a médica geneticista da Sociedade Brasileira de Genética e Genômica (SBGM), Débora Gusmão Melo, que coordenará uma mesa redonda sobre o tema.
 
Segundo a médica, estes mecanismos avaliativos, com ampla contribuição médica, auxiliam a estabelecer o diagnóstico de DI, avaliar a gravidade da deficiência, identificar áreas comprometidas e planejar um tratamento individualizado de acordo com as necessidades de saúde e educação mapeadas para cada paciente.
 
- Para as famílias, existem benefícios relacionados ao estabelecimento de um diagnóstico causal específico, incluindo o esclarecimento da etiologia, do prognóstico, do mecanismo genético envolvido, dos riscos de recorrência e das opções de tratamento. Um diagnóstico etiológico também pode ajudar na aceitação da DI e facilitar a conexão com outros pais e grupos de apoio - completa a médica.
 
O tema da Deficiência Intelectual está previsto na programação do dia 4 de maio. Os debates envolvem três experiências de abordagem populacional em relação à DI.
 
Programação: Deficiência Intelectual e diferentes abordagens populacionais:
 
Coordenadora: Débora Gusmão Melo (SP)
09:30-09:50 - Experiência de Pelotas
Palestrante: Simone Menezes Karam (RS)
09:50-10:10 - Experiência de Monte Santo
Palestrante: Paula Brito Correa (BA)
10:10-10:30 - Experiência no Norte
Palestrante: Antonette Souto El Husny (PA)
10:30-10:45 - Discussão
09:30 - 10:45 Sala Tereza Batista
Mesa Redonda
 
A programação completa pode ser conferida no site cbgm2019.com.br/programa.asp